Mais uma vez, vamos nos debruçar sobre alguns conceitos
financeiros básicos, para solidificar com maior intensidade o nosso embasamento
teórico. Pois então, comecemos.
O que é um ativo?
Temos algumas definições de ativos no mercado financeiro, e
elas tem pequenas diferenças entre si, embora a ideia base seja a mesma.
Ativo é uma agregação de valores, bens, créditos e direitos
sobre algo que formam uma fortuna de uma pessoa ou de uma empresa.
É bem interessante a concepção de “ativo” que é ensinada
no livro Pai Rico, Pai Pobre. Nesse livro um “ativo” é considerado como tudo
que podemos comprar e que futuramente pode nos dar retorno financeiro.
Um ativo,
por exemplo, é qualquer aplicação financeira, pois colocamos lá o dinheiro e ele próprio
gera mais dinheiro nos dando um retorno financeiro maior do
que o que colocamos lá inicialmente.
O ativo vai garantir que seu dono tenha recebimentos no
futuro.
E a taxa Selic? É o que?
A taxa Selic é conhecida como taxa básica de juros. Na
verdade, ela funciona como um índice que “padroniza” as taxas de juros cobradas
no Brasil. É a taxa de juros modelo.
De acordo com o Banco Central do Brasil:
“Define-se Taxa
Selic como a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema
Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais. Para fins
de cálculo da taxa, são considerados os financiamentos diários relativos às
operações registradas e liquidadas no próprio Selic e em sistemas operados por
câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação (art. 1° da
Circular n° 2.900, de 24 de junho de 1999, com a alteração introduzida pelo
art. 1° da Circular n° 3.119, de 18 de abril de 2002).”
Ela é calculada aplicando-se uma fórmula que trabalha com as
operações de compra e venda de títulos federais com compromisso de revenda
assumido pelo comprador, considerando o número de operações, o valor de
recompra/revenda, valor de compra/venda, e outros fatores secundários.
A função dela é definir o padrão dos juros no país. E ela é "calculada" a cada 45 dias, pelo Copom (Comitê de Política Monetária do Banco
Central do Brasil).
Sua importância é tamanha que sua mudança influencia na
inflação, no consumo, na poupança, no câmbio, na bolsa de valores e em outros
âmbitos.
Seu valor costuma ser aumentado ou diminuído, pelo Copom, com objetivo de controlar o nível de inflação atuante na época.
Normalmente, quando a inflação está com uma tendência a aumentar, o BACEN eleva a Selic, o que faz com que a tendência de alta da inflação diminua e a mesma fique mais controlada.
O que é especulação?
Vemos tanto esse termo em notícias, mas muitas vezes não
sabemos o conceito dele. De qualquer maneira, é sempre bom reforçar nossas
bases.
A especulação acontece, por exemplo, em uma transação
financeira na qual os lucros variam de acordo com a instabilidade do mercado e
não com a realidade.
Supõe-se que você possui ações de determinada empresa. Essa
empresa tem um determinado patrimônio, e baseado nisso, sua ação tem valor X.
Então,
surge uma notícia dizendo que essa empresa não estará bem das pernas no
trimestre seguinte, baseado em estudos ou opiniões de algumas pessoas.
O que acontece? Se essa notícia
receber credibilidade e notoriedade, o preço das ações daquela empresa vai cair.
Mas, depois descobre-se que a notícia era infundada.
Mas, devido a essa
variação de preço, muitas pessoas compraram e venderam ações, tirando lucro ou
tendo prejuízo. Essa transação foi especulativa, pois a variação não
representou o valor real da empresa, visto que o seu patrimônio continuou o
mesmo.
Claro que esse exemplo foi bem simplista. Foi apenas uma
ilustração para enquadrar o termo “especulação”.
Para mais definições de termos, continue em nosso site e visite nossa página de Glossário de Finanças.
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